domingo, 27 de maio de 2012

Deus escreve reto por linhas tortas?

Alguns dizem: "Deus escreve reto por linhas tortas". Outros dizem: "Deus não escreve reto por linhas tortas, mas sempre escreve reto". Não sei qual delas é a correta, mas me inclino mais à primeira afirmação; não no sentido de que Deus escreva linhas tortas, ou deixe a matemática de lado e use Seus artifícios divinos para criar tais retilíneas através de parábolas, senoides, exponenciais e outras "tortisses" que conhecemos. No entanto, observe a figura ao lado. Várias linhas tortas, certo? Errado! São algumas linhas retas, paralelas entre si. O efeito de inclinação é passado ao nosso cérebro por aquelas demais linhas intermediárias, que cruzam as paralelas. E eu vejo o livro de Deus, a história das nossas vidas, como linhas tortas, que no fim são apenas uma ilusão de ótica e se mostram ser, na realidade, linhas retas, paralelas entre si. E digo isso, pois a minha vida tem sido um escrito de linhas tortas. Deus pode me virar aqui, ali. Às vezes quebra meu teto de vidro e tira meu chão. Nulo fico, numa imensidão sem par, desprovido de qualquer alicerce. E nesse instante de "tortisse", Deus vem e mostra a Sua misericórdia, Seu poder, Seu amor. Ele remove as linhas intermediárias que nos mostram a história como torta e vislumbramos maravilhosas linhas retas e paralelas, todas funcionando a nosso favor, todas escrevendo nossa história. 

As crianças possuem uma característica na caligrafia. Poucas conseguem manter a linearidade em uma frase completa, quando escrevendo sobre folhas brancas. As linhas ficam tortas, mas pensam escrever retamente. No fim do texto, constatam que ficou uma bagunça; palavras pra cima, outras pra baixo, a mescla foi feita. Mas não importa, o texto foi escrito. Essa é outra abordagem sobre Deus. Quando achamos que Ele está escrevendo mal nossa história, é aí que nos surpreendemos com a riqueza com que Ele "laboreou" nossa história. E o mais incrível nesse contexto todo, é o cuidado dEle. Embora as pessoas tenham saído e entrado das nossas vidas, o amor se foi, a paz se foi, a luta veio, o consolo chegou, o escritor continuou e continua o mesmo. E como todos sabemos, na escrita de um livro, o escritor é o último a abandonar o tema, a obra; o fim só acontece quando o ponto final é desenhado.

sábado, 26 de maio de 2012

Um mundo dividido

Não habitamos um planeta completo. Moramos em uma parte do planeta Terra, a parte A. Existe a parte B, esquecida e deixada de lado. Na parte A, a ciência é dominante, o ser humano alcançou objetivos incríveis, assegura-se do próprio conforto e trabalha para a cada dia buscá-lo mais. Nesta parte A, habitamos eu e você. Seres medíocres. E sabe por que medíocres? Pois nos preocupamos apenas com o nosso ego, nossa vida, nosso conforto, nosso futuro. E a parte B é esquecida, afastada, rejeitada. O pior é que muitos usam pessoas da parte B para massagear seus próprios egos - e já falei sobre isso anteriormente. Colocam suas fotos na Internet, publicam mensagens de amor no Facebook, e acham que isso tá bom, é suficiente. Não, não é! O que eu faço não é suficiente! Nem sei se dessa forma Deus vai me aceitar no Dia do Juízo! Sabe por quê? Porque eu não me preocupo com eles! Nunca peguei um avião para ir até lá e olhar pros olhos deles, sofredores, e chorar junto deles. Nunca servi alimento aos pobres e não sei se um dia vou ter a coragem de passar um tempo justo com eles, mesmo aqui na parte A.

Lamentável constatação.

terça-feira, 22 de maio de 2012

Musa da CPI?

Quando eu digo que o Brasil é um país xulo - para não dizer termos pesados -, alguns ficam brabos comigo. Pode ser que os outros países sejam iguais, ou mesmo piores. Quem vê de fora, vê diferente. No caso do Brazil (com Z!), carnaval, calor e mulher pelada. E nós, olhando para os demais, geralmente enxergamos maravilhosas administrações e felicidade nos "cantos" do planeta. Voltando ao tema... Essa foto da "maravilhosa" Andressa Mendonça foi publicada no seríssimo site G1 (www.g1.com.br), o qual a define como "Musa da CPI". Adivinhem! Quem é ela? Tchan, tchan! Certo, acertou mais uma vez... Esposa do tal do Carlinhos Cachoeira! Dá pra acreditar no nível de um veículo jornalístico do porte do G1 ao publicar tal absurdo?!?!?!?! (não costumo usar mais de um ponto de interrogação). Não, não dá! Mensurar é difícil, pois são poucos os instrumentos que chegam a fundos de escala tão pequenos! O mais estarrecedor e, diga-se de passagem, triste, para pessoas sensatas, que possuem qualquer nível de bom senso em suas cacholas, foi o texto na matéria completa: "Em rápida conversa com o Blog, a mulher do contraventor Carlinhos Cachoeira, Andressa Mendonça, estava em sintonia com o marido. Durante a sessão da CPI, ela disse que evitaria fazer comentários. Sentada na última fileira do plenário, Andressa chamou atenção dos parlamentares e recebeu o apelido de 'Musa da CPI.'". Como é? "Andressa chamou atenção dos parlamentares"?! Uau! Chegamos ao ápice da imbecilidade humana. Neste exato momento, sinto-me um palhaço circense dos mais idiotinhas. Quanta falta de respeito! Quer dizer... em uma CPI, onde teoricamente estão pessoas cultas, importantes, parlamentares de respeito, de modo a julgar uma causa séria, a fim de trazer qualquer senso de justiça à população brasileira, o destaque é a mulher do acusado?! É ela que é a "musa da CPI"?! Choro por dentro ao ler isso e ter de escrever a respeito. É lamentável saber que em um país podre como o nosso, veículos de imprensa, cujo objetivo e função deveriam ser o de agir como críticos, formadores de opinião, "esquerda" do governo vigente, findam por ser manipulados e manipularem seus espectadores, como a míseros e irracionais animais. A verdadeira "musa da CPI" a atrair a atenção destes parlamentares deveria ser a causa que o brasileiro tanto busca há mais de 500 anos: a justiça que muitos de nós nunca iremos ver, que jamais intitularemos de bela.

terça-feira, 8 de maio de 2012

Ao mais que amigo


Você já deve ter lido diversas vezes a respeito de dar valor às coisas que você tem, enquanto AINDA as tem. É até meio entediante certas vezes ler a respeito, pois é típico daqueles SLIDES de Power Point que se recebe todo o dia na caixa de e-mails. Sabemos que certas vezes isso é uma hipocrisia, pois quase ninguém consegue dar valor ao que tem até que perca aquilo. Não digo que não existe quem consiga tal façanha. Há pessoas que dão muito valor ao que tem, às pessoas que estão a sua volta. Porém é complicado. Digo por mim mesmo. Eu já perdi muito na minha vida, e não conseguia dar o devido valor àquelas pessoas, coisas, etc. Até agora.

Depois de tanto levar nas "paleta", aprendi a dar o devido valor às coisas. Talvez não o melhor valor, a melhor expressão de amor, a maior dedicação, a mais bela declaração de amor, mas aquela que está dentro do meu coração, no profundo da sinceridade. Essa é a que quero dar a partir de hoje. E quero compartilhar isso com você! Tome uma atitude na sua vida! Procure dar valor àqueles que estão ao seu redor. Sabe aquele cara do colégio que insiste em te incomodar, mas depois vem todo dodói te "bajulando"? Esse cara não merece seu valor. Ele merece, sim, seu perdão, mas não é uma pessoa que merece ser seu amigo. Deixe-o de lado, não vá atrás. Dê valor àqueles que talvez não estão ao seu lado em tempo integral, mas que você sabe que quando precisar, ele estará lá. Não se deixe levar pelas aparências. A amizade não se consolida da noite para o dia. Demora! É um processo. O amor não flui de um dia para o outro. Flui aos poucos, conforme você vai conhecendo a pessoa, seus defeitos, suas qualidades, suas manias. Essa é a maneira de amar uma pessoa, de dar valor à ela. Até mesmo estava conversando com um amigo meu esses dias. Ele me contava que descobrira os verdadeiros amigos. Citou-me alguns e eram poucos. Talvez uns quatro, no máximo cinco. Me contou também que alguns "amigos" continuamente perturbam-no, ofendendo-o de certo modo que o magoou. O que eu disse a ele foi apenas que aqueles não são os verdadeiros amigos. Eles não merecem a amizade de alguém bom. Não merecem o valor devido. Não merecem.

No momento da perda é que vemos o quão importantes as pessoas são para nós. Não deixe de abraçar a pessoa que você ama. Não deixe de dizer que a ama. Você é menino e ela é menina? DEIXA DE BOBAGEM, GURI. Diz pra ela que você a ama. É sua amiga, não perca tempo, não perca a oportunidade. Não deixe de dizer que a ama agora, para não sentir remorso depois. Quando aquela pessoa estiver longe você vai ter apenas a lembrança dela e vice-versa. Fale! Não quer falar? Demonstre. De alguma maneira diferente, bela, interessante. É através deste texto que despeço-me de um grande amigo. Um irmão mais velho. Alguém que tem um coração lindo e puro. Alguém que merece o meu valor. Que merecia muito mais. Antes, com a proximidade, não dei o verdadeiro valor que aquele amigo merecia. Agora, com a distância, acordei. Antes que ele vá embora de vez, tentarei demonstrar o quão importante ele é para mim. Cara, tenho uma coisa só a dizer: te amo. Ame, caro leitor. Diga. Faça. Deixe de palhaçada e viva. Mostre. E seja feliz.

Texto publicado dia 8 de Julho de 2007, domingo, em http://comemipiace2.blogspot.com.br

Naquela época...


Você já acordou com uma sensação estranha? Estranha no bom sentido. Aquele dia que parece que tudo está diferente, ou então, que tudo está como você sempre quis que estivesse? Hoje acordei assim. O meu coração tem várias gavetas. Numa delas, fechada por chaves e códigos, está guardada a minha infância. Queria tanto voltar para lá. Não estou reclamando do hoje, mas acho que naquela época muita coisa era mais legal, as pessoas eram mais legais, as brincadeiras eram melhores, etc. Incrível isso. Tenho convicção de que era pela minha ingenuidade. Quando somos ingênuos e inocentes, tudo parece bom para nós. Lembro-me de quando passava horas no escritório onde meu pai trabalhava, brincando com ele no computador. E era MS-DOS! Nós ficávamos imprimindo uns desenhos de um programa que estava instalado lá. Éramos felizes, e isso me faz tanta falta... Sinto falta daquele amor, daquela inocência, daquele descompromisso com as coisas. Vejo que a vida não é fácil! Vejo agora que ser "gente grande" é difícil. As responsabilidades aumentam, as coisas dificultam, a vida impõe pressão, e sempre procuramos um escape! Seja ao ficar horas na frente dessa tela imunda, o computador, seja ao nos trancarmos em um quarto para ler e esvaziar nossas reservas de lágrimas, seja ao ouvir música durante o dia todo... tudo para fugir da realidade. E será que essa realidade é aquilo que queremos mesmo? Eu penso seguidamente e muito seriamente se tudo o que eu faço vale a pena. Me refiro a ficar estudando e estudando, a perder a cabeça com bobagens, a ficar nervoso com meu irmão quando ele pega algo que é meu, a ficar alegre quando consigo ir bem numa prova. Será que isso é felicidade?

"Quero ser feliz, não quero ser Phd!", me contou um amigo. Estávamos conversando a respeito da faculdade, e ele me contava, até meio abatido, o quão difícil era trabalhar com seu professor Phd, que viajava todos os dias e não tinha tempo para a família. É aí que eu penso: "Será que vale, mesmo?". Será que ficar na internet vale mais do que um abraço ou uma conversa com uma pessoa amada? Será que perder tempo nas tecnologias é mais importante do que um bate-papo legal com aquela turma? Esses dias mesmo, um amigo me ligou pra tratarmos de negócios. Fazia cerca de um ano que não conversávamos mais. Fomos colegas no ensino médio, isso há dois anos. Conversar com ele fez brotar uma saudade dentro de mim. Saudades de lidar com pessoas que amo, de viver situações que amo. Naquela época em que ouvir Mamonas Assassinas, sem entender uma sequer das maliciosas letras, era diversão, na época em que a internet era privilégio de poucos e as pessoas se importavam somente com o sólido e não com o virtual, naquela época em que ainda se conversava e não teclava, naquela época...

Texto publicado dia 5 de Julho de 2007, quinta-feira, em http://comemipiace2.blogspot.com.br

Pra refletir...

Inicio hoje uma sessão de reativação. Republicando meus melhores textos antigos de um outro blog, uma visão de um tempo que passou.

--

Dia 14 de Fevereiro de 2007 um incidente estava pronto pra acontecer. A viagem de volta era marcada para a terça-feira, dia 13. Entre umas e outras, foi decidido ficar na praia pra aproveitar mais. O problema já estava se armando. Dessa maneira, foi devolvida a passagem de volta e então foi aproveitado mais um dia no mar. Na quarta, dia 14, a tentativa seria consumada. Entre brincadeiras e outras, decidiram entrar no mar o mais velho, seu irmão, e seu primo mais novo. Depois de um tempo, isso já perto das 19h30min, o primo mais velho, depois de tanta insistência, decidiu entrar para aproveitar o último dia de férias, que poderia ser o último dia da vida de alguns. Entre uma onda e outra, maré alta e muito violento o vento, o mar puxa um deles pra dentro. Esperando alguma onda levá-lo pra fora, o rapaz entra em desespero quando vê seu irmão mais novo vir em sua direção. Exclama: "Fica!". A resposta, no entanto, triste, veio: "Não consigo!". O primo aquele que decidiu entrar após a insistência, sabendo nadar e sendo comprido em altura, foi ajudá-los após os gritos de socorros. Estava consumado o caos. O desespero tomou conta dos três, que começaram a orar e a pedir ajuda de Deus. Clamaram por Jesus, pedindo auxílio naquele momento de angústia, onde o irmão novo estava desesperado e quase asfixiava o primo, agarrado em seu pescoço. Nesse tempo, já próximo das 20h, o socorro vem em forma de dois salva-vidas, pessoas abençoadas e revestidas da capacidade de ajudar os outros. Nadando até a beira, foi possível salvá-los. O desespero acabara. Foi o fim de uns minutos de estado entre vida e morte. Minutos que mostraram que a vida pode se perder na fração de um segundo, que a vida é demais para deixá-la ser levada pelas ondas do mar. Após isso, entre uma conversa e outra com o salva-vidas, descobre-se que ele estava de saída e que mais alguns poucos minutos, ninguém por perto poderia socorrer os indefesos. O mar daquela praia já tinha levado 2 na temporada de verão do ano. De uma maneira semelhante. Por isso que até hoje nós (Eu, Didi, Pedro) agradecemos a Deus pela salvação naquele dia, pois se não fosse SUA mão, hoje eu não poderia estar lhe contando essa história.

Texto publicado dia 4 de Maio de 2007, sexta-feira, em http://comemipiace2.blogspot.com.br/2007/05/pra-refletir.html

Insônia


A insônia é braba. Só quem já passou por ela sabe como funciona. Um sono extremo das 13h às 23h. Daí em diante ele se esvai e evapora mais rapidamente que alguns gramas de água em fogo ardente. Inimiga mortal dos trabalhadores, amiga dos leitores. Incrível que apenas quem já passou por ela, sabe realmente o que é viver a mil! Aqueles minutos/horas deitado levam você a todo e qualquer tipo de extremo. Coceiras em locais inimagináveis, dores que nunca apareceram, lembranças de tudo o que você tem de fazer na semana e em todo o mês, programado, com horário e toda a ansiedade que isto traz; interessante que na hora do compromisso, você esquece. Voltando às coceiras. Que coisa chata! Por que tudo coça? O pior é que se não temos auxílio humano ou artifício material - eu tenho uma mãozinha bala! -, é necessário levantar da cama, ir até aquela quina de porta ou parede, erguer a camiseta (ou não), e mandar ver naquele esfrega esfrega desenfreado até exterminar com ela, sua coceirinha sem-vergonha. E quem aguenta? Eu não.

Mas e o dia seguinte? Ahhhh... Cá estou eu, no meu computador, com a cabeça prestes a explodir, tendo de me concentrar em diversas atividades para este dia. E adivinha? Dormi mal! Mas nem de todo mal vivem os (in)sonolentos. Geralmente ela vem em decorrência de algo: preocupação, café, má alimentação, entre outros. No caso da preocupação, a insônia se dá como um sintoma importante. É durante aqueles minutos/horas, que descobrimos algumas das nossas maiores ansiedades e problemas. Às vezes à luz do stand-by, debaixo dos edredons da vida, encontramos respostas às nossas maiores angústias. E não finda ali. No dia seguinte, acordamos resolvidos ou então mais mal resolvidos! Contudo, é bom saber o foco, o estopim dessas crises de ânsia e ocupação prévia. 

É, a insônia me pegou. Mas lá vou eu, encarar mais um dia de labuta e estudos. Que Deus esteja conosco!

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Sensação de abandono


Sensação de abandono verdadeira. Sei que poucos lêem essa "bagaça". Talvez ninguém leia. Mas gostaria que todos aqueles interessados, ou seja, os "alvos" deste texto, lessem estas palavras vagas que vos deixo. Vagas, pois poderia descrever muito melhor o que sinto, mas não sou poeta e não consigo expressar em todas as letras os sentimentos que aqui se passam. Se bem que duvido que poetas o façam perfeitamente. 

Os dias têm sido estranhos. Insertos na minha vida, passam-se alguns dias de felicidade e alegria. Depois, a constância termina e a vida rotineira toma as rédeas. É uma dura realidade, mas se mostra forte nas entrelinhas desta vida. Mas, sabe de uma coisa? Cansei de chorar. Este é o choro final, assim espero. A sensação de abandono que tenho em meu coração é causada por mim mesmo. Eu devo ser o falho e errôneo nesta história, a minha. Será que vos afasto de mim, o que fiz para tal? Sou um monstro que os lança para longe, na minha imensa soberba egoísta e invejosa? É difícil saber...

Acontece que vocês, a quem dirijo meu texto, parece que me abandonaram. E não me refiro apenas aos que se foram de corpo e alma, mas aos que por vezes lançaram mão de palavras torpes e enganadoras, tomando atitudes de desdém para com minha pessoa. É dolorido, sabia? Quando enxergamos alguém que amamos se afastar, dói. Buscamos, corremos, vamos atrás. No fim, parece que foi tudo vão e, na dor, riem com seus novos colegas. 

É difícil descrever a sensação. O sentimento é muito mais que expresso em palavras. "Te amo" é apenas parte do processo, o resto é interno. E eu amo, ou talvez amava, muitas dessas pessoas. Mas me parece que não foi recíproco. Talvez esteja passando por um período de aprendizado. Mas lhes digo: não venham novamente. Espero estar pronto suficientemente para dizer-lhes na cara: agora não! Não quero mais. Seu tempo passou. Perdôo-lhe, amo-lhe talvez, mas a época passou; valorize quando lhes é digno de ser.

Este texto mais parece uma poesia de um triste proseador. Mas no fim é o que permanece. Digo que as pessoas que me fazem feliz findaram por permanecer e, graças a elas, hoje mantenho-me em pé. Obrigado a elas - sabem quem são ao ler. Obrigado Jesus.