Preciso me prontificar. Voltei dos Estados Unidos em Agosto, participante do programa Ciências sem Fronteiras, plano do governo que fornece bolsa integral a alunos das exatas, principalmente, para se especializarem no exterior e agregarem uma experiência de intercâmbio ao currículo, para trazer tecnologia e pesquisa ao país. Bom, o programa em si foi sensacional e não posso reclamar de nenhum ponto. Entretanto, a volta é o que parece ser a piada, propriamente dita.
Não entro no mérito de falar dos problemas do nosso país, que isso todos estão de saco cheio de ouvir. Tão de saco cheio, que nem mais prestamos atenção aos problemas que ocorrem no Brasil. A gente deixa certas coisas passarem despercebidas, e seguimos em frente com um país que trabalha para que as coisas deem errado!
Alguns dias atrás eu encomendei componentes eletrônicos para o meu trabalho de conclusão de curso. O preço dos dispositivos não é tão alto quando em dólar. Ao passar para real, o valor dobra e o preço fica um pouco mais salgado. Mas tudo bem, temos que fazer, façamos. O frete apertou no bolso: US$ 40,00. Ok. Seguimos em frente, afinal eles entregam em uma semana. O porém, porém - vide redundância -, é que eu não esperava a cobrança de impostos sobre a encomenda. Afinal, pensei, como é trabalho de conclusão, e estou justificando o uso para um fim pessoal, o governo não vai se dar o trabalho de querer me ferrar - como sempre - mais uma vez. O triste é que, para a minha surpresa, recebo uma ligação da transportadora hoje de manhã, avisando que o valor do imposto é mais alto que o valor da própria compra! TOMAR BANHO! E isso me indignou.
A cobrança do imposto sobre esses componentes trouxe à tona apenas uma constatação: não querem ver o crescimento desse fim de mundo. Alguém trabalha arduamente para que o Brasil não cresça, e para que a tecnologia não aconteça. Existem pessoas que se esforçam diariamente para manter o país numa trava, vendado, arrasado e falido. Podem dizer o que quiserem, mas o Brasil não é o país do futuro, e nem será! E eu não reclamo por uma questão pessoal, pois eu não tenho opção, vou pagar e pronto. Mas eu reclamo por uma questão maior, genérica, onde inúmeras instituições e seus pesquisadores tentam, lutam, batalham diariamente para manter um nível tecnológico interessante no país, mas não conseguem porque são barrados pela falta de recursos e o descaso que um governo medíocre tem para com seu povo.
Um programa de tecnologia. Bolsas para inúmeros estudantes que voltam na vontade, na intenção, no ritmo de um país de primeiro mundo, onde as coisas acontecem. Quão decepcionante é quando chegamos aqui e constatamos que tudo é muito difícil. Um governo que cria um programa sem fronteiras, mas que impõe diversas mais para não permitir que o seu povo seja digno e possa ter as ferramentas certas para trabalhar. O Brasil demonstra um retrocesso impressionante, e se assim continuarmos, vamos viver cercados por fronteiras e limites altos, na iminência de garantir o soldo daqueles cujas contas bancárias aumentam, enquanto a ciência diminui.
terça-feira, 26 de novembro de 2013
sábado, 26 de outubro de 2013
Uma vida normal?
Normal é estar na Internet. Online 24-7. Se você está offline, é quase que desprezado e, com certeza, será julgado por estar longe das "redes sociais". Vivemos num mundo novo, uma nova história, uma revolução na informação. Um mundo que opta por estar perto, mas longe. Uma casa enorme, mas pequena. Um meio de transporte que une, mas afasta. Uma vida sem igual, uma vida normal?
Um mundo em que estar online é bom e satisfatório. Quão longe ficamos dos computadores hoje em dia? Quão offline nos mantemos, e quanto tempo aguentamos sem dar "aquela espiadinha"? Quase um Big Brother, uma saga que não termina, busca, arranca, extrai. Os momentos em que a vida nos domina, mas que vida? Eu fico estarrecido em olhar para a minha hoje e constatar uma realidade triste. Mas mais triste é saber que meu irmão está no quarto ao lado, em pessoa, mesmo que tendo estado distantes 1 ano, ele está com seus amigos online e eu com os meus. Uma realidade, uma vida normal.
Offline já não existe. Desconectar-se ninguém quer. Para quê? A vida é muito melhor assim! Qual o objetivo nisso? Qual a finalidade em se ter tanto, mas tão pouco? Onde está a emoção em uma vida offline, onde não há palcos e murais para compartilhamento, e as pessoas não nos aplaudem ou curtem nossas ações toda a vez que as tomamos? Um mundo offline, uma vida anormal.
Que essa vida não seja apenas uma linearidade online. Que a gente se desvie do caminho e volte a entender que há um mundo que não se conecta, que está ao nosso redor, e que afinal é exatamente o mesmo que buscamos dentro de aparelhos eletrônicos, incessantemente tentando preencher um vazio, algo que nos falta, na incerteza de que um dia seremos cheios, pois buscamos mais e mais, assim como um drogado busca por sua droga. E eu pergunto: uma vida assim é normal?
Um mundo em que estar online é bom e satisfatório. Quão longe ficamos dos computadores hoje em dia? Quão offline nos mantemos, e quanto tempo aguentamos sem dar "aquela espiadinha"? Quase um Big Brother, uma saga que não termina, busca, arranca, extrai. Os momentos em que a vida nos domina, mas que vida? Eu fico estarrecido em olhar para a minha hoje e constatar uma realidade triste. Mas mais triste é saber que meu irmão está no quarto ao lado, em pessoa, mesmo que tendo estado distantes 1 ano, ele está com seus amigos online e eu com os meus. Uma realidade, uma vida normal.
Offline já não existe. Desconectar-se ninguém quer. Para quê? A vida é muito melhor assim! Qual o objetivo nisso? Qual a finalidade em se ter tanto, mas tão pouco? Onde está a emoção em uma vida offline, onde não há palcos e murais para compartilhamento, e as pessoas não nos aplaudem ou curtem nossas ações toda a vez que as tomamos? Um mundo offline, uma vida anormal.
Que essa vida não seja apenas uma linearidade online. Que a gente se desvie do caminho e volte a entender que há um mundo que não se conecta, que está ao nosso redor, e que afinal é exatamente o mesmo que buscamos dentro de aparelhos eletrônicos, incessantemente tentando preencher um vazio, algo que nos falta, na incerteza de que um dia seremos cheios, pois buscamos mais e mais, assim como um drogado busca por sua droga. E eu pergunto: uma vida assim é normal?
quinta-feira, 20 de junho de 2013
Cuidado com o coração
Escrevi o texto ouvindo a esta música. Talvez seja bom você fazer o mesmo ao lê-lo.
O coração é o órgão mais frágil. Não sei se a ciência diz isso, mas eu digo. Seja no sentido figurado, seja no literal, o músculo cardíaco é bastante representativo ao ser humano. É nele que se faz vida, é através dele que se continua a respirar, crescer, viver. Um pensador burro. Uma máquina que funciona e merece o devido cuidado. Uma série de fatos pode levar ao cessar de sua batida. Excesso de peso, histórico familiar, entre outros. Mas, o coração não carrega apenas a missão de bombear sangue para o corpo inteiro. Existe uma função maior: ele dá e recebe vida. Agora, nos dois sentidos novamente. Ele é responsável pelo respirar e pelas inúmeras funções do organismo. Mas, pense um pouco. O coração, no seu sentido figurado, é responsável, de igual modo, pela saúde do corpo. Quando amargurados, feridos, dificilmente nosso "ser" vive. Nos tornamos um sistema em piloto automático, e deixamos de aproveitar a beleza de "ser". E a maior dor talvez seja a da partilha do coração. Quando doamos um pedacinho dele a alguém importante, esperamos que essa pessoa cuide e o trate de modo legítimo. E se isso não ocorrer? E, ainda pior, se for você quem estiver machucando aquele pedaço de coração?
Muitas vezes a gente não se dá conta da importância de se ter um coração na mão. A posse dele é algo muito importante. Hoje isso já foi banalizado. Ninguém mais se preocupa com o que há dentro das pessoas. Geralmente, bastante importante é o que está por fora. E, sem hipocrisia, este sou eu. Eu me importo muito com o que está por fora e esqueço (esqueci) o que está por dentro. Feri, machuquei, arranquei pedaços. Deixei-me levar pelos meus mais malignos instintos e permiti que a pior manifestação da minha natureza viesse à tona. Não é fácil. Mas isso ensina. A gente aprende a viver, vivendo. Aprendi que devo esperar a hora certa pra tomar um coração. Por mais duro que possa parecer, sua fragilidade está do lado de dentro. E eu devo cuidar de cada pedacinho, para que não possa carregar essa dor em minhas mãos. Realmente, o mais frágil dos frágeis. É essencial cuidar, tratar e esperar, pois um coração vale muito.
segunda-feira, 17 de junho de 2013
Manifestação sem qualquer orientação
Os jovens manifestantes da pátria amada estão em uma histeria pública enorme. Esqueceram-se do significado de "bom senso", e da ideologia democrática que carrega a pacificidade como primordial para as expressões públicas. Dentre outras verdades, muitos destes são aqueles que carregam bandeiras em "Marchas das Vadias", "Legalização da Maconha", "Pró-ativismo Gay" e "Fora Feliciano". Além disso, pra não deixar barato, são eles que dão um braço pelos 4, 5, 6, 7 (!) dias de Carnaval todos os anos. Muitos deles foram e serão autuados por dirigirem embriagados e, tantos outros, presos por outras infrações , dentre as quais posso destacar falsificação de documentos de identidade, falsidade ideológica, entre outras. Sim, de certo modo estou generalizando. Mas vou aliviar. Muitos deles são pessoas que se encaixam no perfil da Maria. É, a "Maria vai com as outras". Quiçá tivessem sua própria opinião! Cantam o Hino Brasileiro em praça pública, mas não lembram do mesmo na hora de votar. Pensam que a palha vai ficar acesa durante um bom tempo, contudo perderam a razão quando se dispuseram a incitar a violência. Manifestar, sim! É um ato de coragem e democracia. Violência, não!
Entretanto, como separar ambos? Nada fácil. A realidade é que as manifestações que o Brasil tem realizado não vão provocar mudanças imediatas como os próprios acreditam. Não serão "hashtags" no Facebook que irão mudar o rumo de uma nação de 190 milhões de pessoas. É um completo engano achar que protestos periódicos transformarão anos de história. Além disso, concernente à falta de respeito imposta pela baixa amostra de brasileiros de classe média alta que estava no jogo de inauguração da Copa das Confederações, tenho o que falar. A vaia direcionada à presidente da República foi apenas a ponta do iceberg. Esta, que revela a podridão de um país que não tem o mínimo de respeito pelas suas autoridades. E não defendo a presidente, mas defendo sim o valor de ser respeitoso e educado com quem representa. Diante de milhões de pessoas em todo o mundo, vimos um ato de ignorância pública. Aqui, dos Estados Unidos, fiquei envergonhado em ver um povo que sabe gritar, mas não sabe argumentar; que vaia e xinga, mas que na hora do vamos ver decide manter um governo sem escrúpulos no poder. Aplaudiram de pé a posse da autoridade; quero ver resolverem, em pé, os problemas que o país possui.
Entretanto, como separar ambos? Nada fácil. A realidade é que as manifestações que o Brasil tem realizado não vão provocar mudanças imediatas como os próprios acreditam. Não serão "hashtags" no Facebook que irão mudar o rumo de uma nação de 190 milhões de pessoas. É um completo engano achar que protestos periódicos transformarão anos de história. Além disso, concernente à falta de respeito imposta pela baixa amostra de brasileiros de classe média alta que estava no jogo de inauguração da Copa das Confederações, tenho o que falar. A vaia direcionada à presidente da República foi apenas a ponta do iceberg. Esta, que revela a podridão de um país que não tem o mínimo de respeito pelas suas autoridades. E não defendo a presidente, mas defendo sim o valor de ser respeitoso e educado com quem representa. Diante de milhões de pessoas em todo o mundo, vimos um ato de ignorância pública. Aqui, dos Estados Unidos, fiquei envergonhado em ver um povo que sabe gritar, mas não sabe argumentar; que vaia e xinga, mas que na hora do vamos ver decide manter um governo sem escrúpulos no poder. Aplaudiram de pé a posse da autoridade; quero ver resolverem, em pé, os problemas que o país possui.
quarta-feira, 27 de março de 2013
Um beijo de protesto
Beijo de protesto? Deixando de lado se isso é contra Feliciano, Malafaia, Sarney ou o diabo a quatro. BEIJO DE PROTESTO?! O dia que beijo homossexual for forma de protesto, o Brasil vai assinar seu própria certificado de imbecilidade pública. E é o que acontece! Aliás... por que motivo um beijo homossexual seria protesto? E um beijo heterossexual, é protesto? Pelo jeito, não. Algo escandaliza nessa história toda. Há algo de ruim num beijo homossexual para que ele seja usado como forma de protesto.
Atiram nos próprios pés por estarem cegos!
Atiram nos próprios pés por estarem cegos!
sábado, 23 de fevereiro de 2013
Comida da vovó
Dia entra, dia sai. Trabalho, estudos e muito dinheiro nos aguardam no final das contas. Será, mesmo? A nossa vida tem um vai e vem complicado e seguidamente temos que enfrentar as dificuldades que ela nos fornece. Embora seja abstrato pensar assim, sabemos que a vida não existe em si mesma. Ela está dentro de nós e essa definição é um tanto quanto difícil. Mas o dia-a-dia nos mostra que ela, seja quem for, nos reserva as mais inesperadas surpresas. Como dizem, "a vida é uma caixinha de surpresas".
E estudamos, trabalhamos. Nos esforçamos e corremos atrás. Ah, quão bons eram os dias da infância, diz o outro. Mas não basta estudar! Tem que estudar, e muito! Além do Ensino Médio, temos que ingressar na Universidade. Achando que é o suficiente, nossos mestres nos dizem: especialize-se. E lá vamos nós, nos intercâmbios, cruzando o planeta, nos congressos, pós-graduações, mestrados, doutorados. Será ainda o suficiente? Não. E não basta estudar tudo isso, tem que trabalhar, formar uma família, ser exemplo, "fazer o bem", ir à igreja, ser legal, bacana, paciente... Ou seja, em resumo, temos que dar além do nosso melhor. Temos de ser excepcionais! A comida é cada vez mais "rápida" e menos saudável, o almoço em família deixa de existir para dar lugar a conversas monótonas e sem graça, muitas vezes dividindo espaço com smartphones e trabucos desse tipo.
A vida é corrida. Ela não para e simplesmente nos deixa malucos! E eu, como estudante de intercâmbio, vejo que ela realmente não "dá mole"! Se eu vacilar, ela passa por cima! Entretanto, vagamente, lembro-me dos dias de abraços e beijos. Almoços e jantas. Hoje não mais tomam seu lugar. A distância tratou de removê-los, até mesmo da minha memória a curto prazo. Mas, ao fitar o espelho e reparar no cabelo curto e no bigode ridículo que carrego devido ao desafio proposto por amigos, torna-se impossível não relembrar as inúmeras vezes que cheguei em casa e encarei o olhar da minha vó: "tá bonito!", "tá muito curto!", ou então, quando a coisa era séria, "Leonardo?!". O que me deixava contente era a sinceridade e a espontaneidade das afirmações. O que tenho hoje é um grilo que não tem opinião sobre o corte.
Não apenas a mais velha das duas. A mais nova também. Mas a mais nova costumava dizer, enfaticamente, talvez por ser a mãe e querer proteger o filhote: "Que nada, ficou lindo". Aquilo bastava, era o suficiente para eu ganhar o dia. E, sabe o que? Eu sinto falta disso. Estudamos, trabalhamos, viajamos. Mas trocaria a inúmera variedade de refeições que o restaurante universitário me proporciona, por um simples prato de arroz e bife da minha vó. "Ah.... a comida da vovó". Não é fácil esquecer e nunca será. Mesmo quando nos apartarmos na despedida temporária, lembrarei com todo o carinho dos inúmeros almoços e jantas feitos com amor pela pessoa maravilhosa.
É, a vida não é fácil. Como diria um amigo: "a vida é amarga". E realmente, mostra-se amarga em muitas faces. Nem sempre é assim. Conseguimos mascarar com um pouco de açúcar, aqui e ali. Mesmo amarga, é bela e agradeço a Deus por ela. Trabalho, estudos e dinheiro, tudo passa. O que não passa é a vontade de deliciar mais uma vez a comida da vovó. Essa, meus amigos, a gente nunca esquece.
E estudamos, trabalhamos. Nos esforçamos e corremos atrás. Ah, quão bons eram os dias da infância, diz o outro. Mas não basta estudar! Tem que estudar, e muito! Além do Ensino Médio, temos que ingressar na Universidade. Achando que é o suficiente, nossos mestres nos dizem: especialize-se. E lá vamos nós, nos intercâmbios, cruzando o planeta, nos congressos, pós-graduações, mestrados, doutorados. Será ainda o suficiente? Não. E não basta estudar tudo isso, tem que trabalhar, formar uma família, ser exemplo, "fazer o bem", ir à igreja, ser legal, bacana, paciente... Ou seja, em resumo, temos que dar além do nosso melhor. Temos de ser excepcionais! A comida é cada vez mais "rápida" e menos saudável, o almoço em família deixa de existir para dar lugar a conversas monótonas e sem graça, muitas vezes dividindo espaço com smartphones e trabucos desse tipo.
A vida é corrida. Ela não para e simplesmente nos deixa malucos! E eu, como estudante de intercâmbio, vejo que ela realmente não "dá mole"! Se eu vacilar, ela passa por cima! Entretanto, vagamente, lembro-me dos dias de abraços e beijos. Almoços e jantas. Hoje não mais tomam seu lugar. A distância tratou de removê-los, até mesmo da minha memória a curto prazo. Mas, ao fitar o espelho e reparar no cabelo curto e no bigode ridículo que carrego devido ao desafio proposto por amigos, torna-se impossível não relembrar as inúmeras vezes que cheguei em casa e encarei o olhar da minha vó: "tá bonito!", "tá muito curto!", ou então, quando a coisa era séria, "Leonardo?!". O que me deixava contente era a sinceridade e a espontaneidade das afirmações. O que tenho hoje é um grilo que não tem opinião sobre o corte.
Não apenas a mais velha das duas. A mais nova também. Mas a mais nova costumava dizer, enfaticamente, talvez por ser a mãe e querer proteger o filhote: "Que nada, ficou lindo". Aquilo bastava, era o suficiente para eu ganhar o dia. E, sabe o que? Eu sinto falta disso. Estudamos, trabalhamos, viajamos. Mas trocaria a inúmera variedade de refeições que o restaurante universitário me proporciona, por um simples prato de arroz e bife da minha vó. "Ah.... a comida da vovó". Não é fácil esquecer e nunca será. Mesmo quando nos apartarmos na despedida temporária, lembrarei com todo o carinho dos inúmeros almoços e jantas feitos com amor pela pessoa maravilhosa.
É, a vida não é fácil. Como diria um amigo: "a vida é amarga". E realmente, mostra-se amarga em muitas faces. Nem sempre é assim. Conseguimos mascarar com um pouco de açúcar, aqui e ali. Mesmo amarga, é bela e agradeço a Deus por ela. Trabalho, estudos e dinheiro, tudo passa. O que não passa é a vontade de deliciar mais uma vez a comida da vovó. Essa, meus amigos, a gente nunca esquece.
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